Ministra livramentense é vítima de racismo em evento público; entenda

Na abertura da sessão do TSE, nesta segunda-feira (20), Cármen Lúcia classificou o caso como grave: “Racismo é crime. É inconstitucional, imoral e injusto qualquer tipo de destratamento que fira a dignidade humana.”

BRASÍLIA – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, denunciou que a ministra substituta Vera Lúcia Santana Araújo foi vítima de racismo e discriminação ao ser barrada um seminário em Brasília, mesmo após se identificar como palestrante e apresentar a funcional.

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O ocorrido foi na sexta (16), durante evento da Comissão de Ética Pública, com o tema “Gestão Pública – Prevenção ao Assédio e à Discriminação”. Vera Lúcia, natural de Livramento de Nossa Senhora, no Sudoeste da Bahia e reconhecida ativista do movimento de mulheres negras, só conseguiu o ao local após intervenção.

Na abertura da sessão do TSE, nesta segunda-feira (20), Cármen Lúcia classificou o caso como grave: “Racismo é crime. É inconstitucional, imoral e injusto qualquer tipo de destratamento que fira a dignidade humana.”

O evento ocorreu no auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde funcionam diversos órgãos, como a Advocacia-Geral da União (AGU). Em nota, a AGU informou que o controle de o ao prédio é feito por funcionários terceirizados contratados pelo condomínio e prometeu apurar o caso e adotar medidas preventivas.

A presidente do TSE comunicou formalmente o episódio à Comissão de Ética da Presidência da República, alertando que o caso “atinge não apenas a ministra, mas toda a Justiça Eleitoral”.

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